quarta-feira, 19 de abril de 2017

Resolução da 1ª Pagina
1 Ovo
2 Cordeiro
3 Coelho
4 Coroa de espinhos
5 Círio Pascal
6-Sino
7 Pão e Vinho
8 Pomba
9 Cruz
10 Vela
11 Óleo

Resolução da 2ª Pagina
1 Jerusalém
2 Jumento
3 Hosana
4 Páscoa
5 Discíplos
6 Pedro
7 Iscaríotes
8 Pilatos
9 Maria
10 Onze



"São Marcos, 11 
1.Jesus e seus discípulos aproximavam-se de Jerusalém e chegaram aos arredores de Betfagé e de Betânia, perto do monte das Oliveiras. Desse lugar Jesus enviou dois dos seus discípulos, 
2.dizendo-lhes: "Ide à aldeia que está defronte de vós e, logo ao entrardes nela, achareis preso um jumentinho, em que não montou ainda homem algum; desprendei-o e trazei-mo. 
3.E se alguém vos perguntar: Que fazeis?, dizei: O Senhor precisa dele, mas daqui a pouco o devolverá." 4.Indo eles, acharam o jumentinho atado fora, diante duma porta, na curva do caminho. Iam-no desprendendo, 5.quando alguns dos que ali estavam perguntaram: "Ei, que estais fazendo? Por que soltais o jumentinho?" 6.Responderam como Jesus lhes havia ordenado; e deixaram-no levar. 
7.Conduziram a Jesus o jumentinho, cobriram-no com seus mantos, e Jesus montou nele. 
8.Muitos estendiam seus mantos no caminho; outros cortavam ramos das árvores e espalhavam-nos, pelo chão.
 9.Tanto os que precediam como os que iam atrás clamavam: "Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! 
10.O Bendito o Rei?.que vai começar, o reino de Davi, nosso pai! Hosana no mais alto dos céus!" 
11.Jesus entrou em Jerusalém e dirigiu-se ao templo. Aí lançou-os olhos para tudo o que o cercava. Depois, como já fosse tarde, voltou para Betânia com os Doze. 
12.No outro dia, ao saírem de Betãnia, Jesus teve fome. 
13.Avistou de longe uma figueira coberta de folhas e foi ver se encontrava nela algum fruto. Aproximou-se da árvore, mas só encontrou folhas pois não era tempo de figos. 
14.E disse à figueira: "Jamais alguém coma fruto de ti!" E os discípulos ouviram esta maldição. 
15.Chegaram a Jerusalém e Jesus entrou no templo. E começou a expulsar os que no templo vendiam e compravam; derrubou as mesas dos trocadores de moedas e as cadeiras dos que vendiam pombas. 
16.Não consentia que ninguém transportasse algum objeto pelo templo. 
17.E ensinava-lhes nestes termos: "`Não está porventura escrito: A minha casa chamar-se-á casa de oração para todas as nações (Is 56,7)? Mas vós fizestes dela um covil de ladrões (Jr 7,11). 
18.Os príncipes dos sacerdotes e os escribas ouviram-no e procuravam um modo de o matar. Temiam-no, porque todo o povo se admirava da sua doutrina. 
19.Quando já era tarde, saíram da cidade. 
20.No dia seguinte pela manhã, ao passarem junto da figueira, viram que ela secara até a raiz. 
21.Pedro lembrou-se do que se tinha passado na véspera e disse a Jesus: "`Olha, Mestre, como secou a figueira que amaldiçoaste!" 
22.Respondeu-lhes Jesus: "Tende fé em Deus. 
23.Em verdade vos declaro: todo o que disser a este monte: Levanta-te e lança-te ao mar, se não duvidar no seu coração, mas acreditar que sucederá tudo o que disser, obterá esse milagre. 
24.Por isso vos digo: tudo o que pedirdes na oração, crede que o tendes recebido, e ser-vos-á dado. 
25.E quando vos puserdes de pé para orar, perdoai, se tiverdes algum ressentimento contra alguém, para que também vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe os vossos pecados. [ 
26.Mas se não perdoardes, tampouco vosso Pai que está nos céus vos perdoará os vossos pecados.]" 27.Jesus e seus discípulos voltaram outra vez a Jerusalém. E andando Jesus pelo templo, acercaram-se dele os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos, 
28.e perguntaram-lhe: "Com que direito fazes isto? Quem te deu autoridade para fazer essas coisas?" 
29.Jesus respondeu-lhes: "Também eu vos farei uma pergunta; respondei-ma, e dir-vos-ei com que direito faço essas coisas. 
30.O batismo de João vinha do céu ou dos homens? Respondei-me." 
31.E discorriam lá consigo: "Se dissermos: Do céu, ele dirá: Por que razão, pois, não crestes nele? 
32.Se, ao contrário, dissermos: Dos homens, tememos o povo." Com efeito, tinham medo do povo, porque todos julgavam ser João deveras um profeta. 
33.Responderam a Jesus: "Não o sabemos." "E eu tampouco vos direi, disse Jesus, com que direito faço estas coisas."" 


"São Marcos, 14 
1.Ora, dali a dois dias seria a festa da Páscoa e dos (pães) Ázimos; e os sumos sacerdotes e os escribas buscavam algum meio de prender Jesus à traição para matá-lo. 
2.Mas não durante a festa, diziam eles, para não haver talvez algum tumulto entre o povo. 
3.Jesus se achava em Betânia, em casa de Simão, o leproso. Quando ele se pôs à mesa, entrou uma mulher trazendo um vaso de alabastro cheio de um perfume de nardo puro, de grande preço, e, quebrando o vaso, derramou-lho sobre a cabeça. 
4.Alguns, porém, ficaram indignados e disseram entre si: Por que este desperdício de bálsamo? 
5.Poder-se-ia tê-lo vendido por mais de trezentos denários, e os dar aos pobres. E irritavam-se contra ela. 6.Mas Jesus disse-lhes: Deixai-a. Por que a molestais? Ela me fez uma boa obra. 
7.Vós sempre tendes convosco os pobres e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem; mas a mim não me tendes sempre. 
8.Ela fez o que pode: embalsamou-me antecipadamente o corpo para a sepultura.
9.Em verdade vos digo: onde quer que for pregado em todo o mundo o Evangelho, será contado para sua memória o que ela fez. 
10.Judas Iscariotes, um dos Doze, foi avistar-se com os sumos sacerdotes para lhes entregar Jesus. 
11.A esta notícia, eles alegraram-se e prometeram dar-lhe dinheiro. E ele buscava ocasião oportuna para o entregar. 12.No primeiro dia dos Ázimos, em que se imolava a Páscoa, perguntaram-lhe os discípulos: Onde queres que preparemos a refeição da Páscoa? 
13.Ele enviou dois dos seus discípulos, dizendo: Ide à cidade, e sair-vos-á ao encontro um homem, carregando um cântaro de água. 
14.Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: O Mestre pergunta: Onde está a sala em que devo comer a Páscoa com os meus discípulos? 
15.E ele vos mostrará uma grande sala no andar superior, mobiliada e pronta. Fazei ali os preparativos. 16.Partiram os discípulos para a cidade e acharam tudo como Jesus lhes havia dito, e prepararam a Páscoa. 17.Chegando a tarde, dirigiu-se ele para lá com os Doze. 
18.E enquanto estavam sentados à mesa e comiam, Jesus disse: Em verdade vos digo: um de vós que come comigo me há de entregar. 
19.Começaram a entristecer-se e a perguntar-lhe, um após outro: Porventura sou eu? 
20.Respondeu-lhes ele: É um dos Doze, que se serve comigo do mesmo prato. 
21.O Filho do homem vai, segundo o que dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem for traído! Melhor lhe seria que nunca tivesse nascido... 
22.Durante a refeição, Jesus tomou o pão e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lho, dizendo: Tomai, isto é o meu corpo. 
23.Em seguida, tomou o cálice, deu graças e apresentou-lho, e todos dele beberam. 
24.E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos. 
25.Em verdade vos digo: já não beberei do fruto da videira, até aquele dia em que o beberei de novo no Reino de Deus. 
26.Terminado o canto dos Salmos, saíram para o monte das Oliveiras. 
27.E Jesus disse-lhes: Vós todos vos escandalizareis, pois está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas serão dispersas (Zac 13,7). 
28.Mas depois que eu ressurgir, eu vos precederei na Galiléia. 
29.Entretanto, Pedro lhe respondeu: Ainda que todos se escandalizem de ti, eu, porém, nunca! 
30.Jesus disse-lhe: Em verdade te digo: hoje, nesta mesma noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me terás negado.
 31.Mas Pedro repetia com maior ardor: Ainda que seja preciso morrer contigo, não te renegarei.E todos disseram o mesmo. 
32.Foram em seguida para o lugar chamado Getsêmani, e Jesus disse a seus discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto vou orar. 
33.Levou consigo Pedro, Tiago e João; e começou a ter pavor e a angustiar-se. 
34.Disse-lhes: A minha alma está numa tristeza mortal; ficai aqui e vigiai. 
35.Adiantando-se alguns passos, prostrou-se com a face por terra e orava que, se fosse possível, passasse dele aquela hora. 
36.Aba! (Pai!), suplicava ele. Tudo te é possível; afasta de mim este cálice! Contudo, não se faça o que eu quero, senão o que tu queres. 
37.Em seguida, foi ter com seus discípulos e achou-os dormindo. Disse a Pedro: Simão, dormes? Não pudeste vigiar uma hora! 
38.Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. Pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca. 
39.Afastou-se outra vez e orou, dizendo as mesmas palavras. 
40.Voltando, achou-os de novo dormindo, porque seus olhos estavam pesados; e não sabiam o que lhe responder. 
41.Voltando pela terceira vez, disse-lhes: Dormi e descansai. Basta! Veio a hora! O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores. 
42.Levantai-vos e vamos! Aproxima-se o que me há de entregar. 
43.Ainda falava, quando chegou Judas Iscariotes, um dos Doze, e com ele um bando armado de espadas e cacetes, enviado pelos sumos sacerdotes, escribas e anciãos. 
44.Ora, o traidor tinha-lhes dado o seguinte sinal: Aquele a quem eu beijar é ele. Prendei-o e levai-o com cuidado. 
45.Assim que ele se aproximou de Jesus, disse: Rabi!, e o beijou. 
46.Lançaram-lhe as mãos e o prenderam. 
47.Um dos circunstantes tirou da espada, feriu o servo do sumo sacerdote e decepou-lhe a orelha. 
48.Mas Jesus tomou a palavra e disse-lhes: Como a um bandido, saístes com espadas e cacetes para prender-me! 49.Entretanto, todos os dias estava convosco, ensinando no templo, e não me prendestes. Mas isso acontece para que se cumpram as Escrituras. 
50.Então todos o abandonaram e fugiram.
51.Seguia-o um jovem coberto somente de um pano de linho; e prenderam-no. 
52.Mas, lançando ele de si o pano de linho, escapou-lhes despido. 
53.Conduziram Jesus à casa do sumo sacerdote, onde se reuniram todos os sacerdotes, escribas e anciãos. 54.Pedro o foi seguindo de longe até dentro do pátio. Sentou-se junto do fogo com os servos e aquecia-se. 55.Os sumos sacerdotes e todo o conselho buscavam algum testemunho contra Jesus, para o condenar à morte, mas não o achavam. 
56.Muitos diziam falsos testemunhos contra ele, mas seus depoimentos não concordavam. 
57.Levantaram-se, então, alguns e deram esse falso testemunho contra ele: 
58.Ouvimo-lo dizer: Eu destruirei este templo, feito por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, que não será feito por mãos de homens. 
59.Mas nem neste ponto eram coerentes os seus testemunhos. 
60.O sumo sacerdote levantou-se no meio da assembléia e perguntou a Jesus: Não respondes nada? O que é isto que dizem contra ti? 
61.Mas Jesus se calava e nada respondia. O sumo sacerdote tornou a perguntar-lhe: És tu o Cristo, o Filho de Deus bendito? 
62.Jesus respondeu: Eu o sou. E vereis o Filho do Homem sentado à direita do poder de Deus, vindo sobre as nuvens do céu. 
63.O sumo sacerdote rasgou então as suas vestes. Para que desejamos ainda testemunhas?!, exclamou ele. 64.Ouvistes a blasfêmia! Que vos parece? E unanimemente o julgaram merecedor da morte. 
65.Alguns começaram a cuspir nele, a tapar-lhe o rosto, a dar-lhe socos e a dizer-lhe: Adivinha! Os servos igualmente davam-lhe bofetadas.
 66.Estando Pedro embaixo, no pátio, veio uma das criadas do sumo sacerdote.
 67.Ela fixou os olhos em Pedro, que se aquecia, e disse: Também tu estavas com Jesus de Nazaré. 
68.Ele negou: Não sei, nem compreendo o que dizes. E saiu para a entrada do pátio; e o galo cantou. 
69.A criada, que o vira, começou a dizer aos circunstantes: Este faz parte do grupo deles. 
70.Mas Pedro negou outra vez. Pouco depois, os que ali estavam diziam de novo a Pedro: Certamente tu és daqueles, pois és galileu. 
71.Então ele começou a praguejar e a jurar: Não conheço esse homem de quem falais. 
72.E imediatamente cantou o galo pela segunda vez. Pedro lembrou-se da palavra que Jesus lhe havia dito: Antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás. E, lembrando-se disso, rompeu em soluços." 


"São Marcos, 15 
1.Logo pela manhã se reuniram os sumos sacerdotes com os anciãos, os escribas e com todo o conselho. E tendo amarrado Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos. 
2.Este lhe perguntou: És tu o rei dos judeus? Ele lhe respondeu: Sim. 
3.Os sumos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas. 
4.Pilatos perguntou-lhe outra vez: Nada respondes? Vê de quantos delitos te acusam! 
5.Mas Jesus nada mais respondeu, de modo que Pilatos ficou admirado. 
6.Ora, costumava ele soltar-lhes em cada festa qualquer dos presos que pedissem. 
7.Havia na prisão um, chamado Barrabás, que fora preso com seus cúmplices, o qual na sedição perpetrara um homicídio. 
8.O povo que tinha subido começou a pedir-lhe aquilo que sempre lhes costumava conceder. 
9.Pilatos respondeu-lhes: Quereis que vos solte o rei dos judeus? 
10.(Porque sabia que os sumos sacerdotes o haviam entregue por inveja.) 
11.Mas os pontífices instigaram o povo para que pedissem de preferência que lhes soltasse Barrabás. 
12.Pilatos falou-lhes outra vez: E que quereis que eu faça daquele a quem chamais o rei dos judeus? 
13.Eles tornaram a gritar: Crucifica-o! 
14.Pilatos replicou: Mas que mal fez ele? Eles clamavam mais ainda: Crucifica-o! 
15.Querendo Pilatos satisfazer o povo, soltou-lhes Barrabás e entregou Jesus, depois de açoitado, para que fosse crucificado. 
16.Os soldados conduziram-no ao interior do pátio, isto é, ao pretório, onde convocaram toda a coorte. 17.Vestiram Jesus de púrpura, teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na sua cabeça. 
18.E começaram a saudá-lo: Salve, rei dos judeus! 
19.Davam-lhe na cabeça com uma vara, cuspiam nele e punham-se de joelhos como para homenageá-lo. 20.Depois de terem escarnecido dele, tiraram-lhe a púrpura, deram-lhe de novo as vestes e conduziram-no fora para o crucificar. 
21.Passava por ali certo homem de Cirene, chamado Simão, que vinha do campo, pai de Alexandre e de Rufo, e obrigaram-no a que lhe levasse a cruz. 
22.Conduziram Jesus ao lugar chamado Gólgota, que quer dizer lugar do crânio. 
23.Deram-lhe de beber vinho misturado com mirra, mas ele não o aceitou. 
24.Depois de o terem crucificado, repartiram as suas vestes, tirando a sorte sobre elas, para ver o que tocaria a cada um. 
25.Era a hora terceira quando o crucificaram. 
26.A inscrição que motivava a sua condenação dizia: O rei dos judeus. 
27.Crucificaram com ele dois bandidos: um à sua direita e outro à esquerda. 
28.[Cumpriu-se assim a passagem da Escritura que diz: Ele foi contado entre os malfeitores (Is 53,12).] 
29.Os que iam passando injuriavam-no e abanavam a cabeça, dizendo: Olá! Tu que destróis o templo e o reedificas em três dias, 
30.salva-te a ti mesmo! Desce da cruz! 
31.Desta maneira, escarneciam dele também os sumos sacerdotes e os escribas, dizendo uns para os outros: Salvou a outros e a si mesmo não pode salvar! 
32.Que o Cristo, rei de Israel, desça agora da cruz, para que vejamos e creiamos! Também os que haviam sido crucificados com ele o insultavam. 
33.Desde a hora sexta até a hora nona, houve trevas por toda a terra. 
34.E à hora nona Jesus bradou em alta voz: Elói, Elói, lammá sabactáni?, que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? 
35.Ouvindo isto, alguns dos circunstantes diziam: Ele chama por Elias! 
36.Um deles correu e ensopou uma esponja em vinagre e, pondo-a na ponta de uma vara, deu-lho para beber, dizendo: Deixai, vejamos se Elias vem tirá-lo. 
37.Jesus deu um grande brado e expirou. 
38.O véu do templo rasgou-se então de alto a baixo em duas partes. 
39.O centurião que estava diante de Jesus, ao ver que ele tinha expirado assim, disse: Este homem era realmente o Filho de Deus. 
40.Achavam-se ali também umas mulheres, observando de longe, entre as quais Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o Menor, e de José, e Salomé, 
41.que o tinham seguido e o haviam assistido, quando ele estava na Galiléia; e muitas outras que haviam subido juntamente com ele a Jerusalém. 
42.Quando já era tarde - era a Preparação, isto é‚ é a véspera do sábado -, 
43.veio José de Arimatéia, ilustre membro do conselho, que também esperava o Reino de Deus; ele foi resoluto à presença de Pilatos e pediu o corpo de Jesus. 
44.Pilatos admirou-se de que ele tivesse morrido tão depressa. E, chamando o centurião, perguntou se já havia muito tempo que Jesus tinha morrido. 
45.Obtida a resposta afirmativa do centurião, mandou dar-lhe o corpo. 
46.Depois de ter comprado um pano de linho, José tirou-o da cruz, envolveu-o no pano e depositou-o num sepulcro escavado na rocha, rolando uma pedra para fechar a entrada. 
47.Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde o depositavam." 

"São Marcos, 16 
1.Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para ungir Jesus. 
2.E no primeiro dia da semana, foram muito cedo ao sepulcro, mal o sol havia despontado. 
3.E diziam entre si: Quem nos há de remover a pedra da entrada do sepulcro? 
4.Levantando os olhos, elas viram removida a pedra, que era muito grande. 
5.Entrando no sepulcro, viram, sentado do lado direito, um jovem, vestido de roupas brancas, e assustaram-se. 6.Ele lhes falou: Não tenhais medo. Buscais Jesus de Nazaré, que foi crucificado. Ele ressuscitou, já não está aqui. Eis o lugar onde o depositaram.
7.Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vos precede na Galiléia. Lá o vereis como vos disse. 8.Elas saíram do sepulcro e fugiram trêmulas e amedrontadas. E a ninguém disseram coisa alguma por causa do medo. 
9.Tendo Jesus ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana apareceu primeiramente a Maria de Magdala, de quem tinha expulsado sete demônios. 
10.Foi ela noticiá-lo aos que estiveram com ele, os quais estavam aflitos e chorosos. 
11.Quando souberam que Jesus vivia e que ela o tinha visto, não quiseram acreditar. 
12.Mais tarde, ele apareceu sob outra forma a dois entre eles que iam para o campo. 
13.Eles foram anunciá-lo aos demais. Mas estes tampouco acreditaram. 
14.Por fim apareceu aos Onze, quando estavam sentados à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, por não acreditarem nos que o tinham visto ressuscitado. 
15.E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. 
16.Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. 
17.Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas, 18.manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados. 
19.Depois que o Senhor Jesus lhes falou, foi levado ao céu e está sentado à direita de Deus.
 20.Os discípulos partiram e pregaram por toda parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam." 



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